Num destes dias fomos ver o musical infantil de Filipe la Féria “O Principezinho”, no
teatro Politeama, em Lisboa.
A história “O Principezinho” foi escrita por Saint-Exupéry e fala de um menino que tem o cabelo loiro, é
pequeno e vive no asteroide B-612. Neste planeta existem três vulcões (dois ativos
e um extinto) e uma flor pela qual ele tem uma grande estima. O Principezinho
tem um cuidado especial com o seu planeta, arrancando as ervas daninhas,
principalmente os embondeiros (árvores com tamanho enorme que nem uma manada de
elefantes consegue comer). Existe também uma flor que é muito vaidosa, bonita,
faladora e mentirosa, porque fez com que o principezinho acreditasse que ela
era a única no mundo.
Um dia, o Principezinho decide fazer uma viagem para conhecer outros
mundos. Ele visita os planetas de um rei, de um bêbado, de um vaidoso, de um
homem de negócios, de um acendedor de candeeiros e de um geógrafo. Cada planeta
era habitado apenas por um habitante e todos os planetas eram pequenos. De
todos os planetas visitados apenas deu importância ao do acendedor de
candeeiros pela utilidade da sua profissão.
O último planeta visitado foi o do planeta terra, por indicação do
geógrafo. Aí, no deserto do Sahara, fala com uma serpente, que
lhe diz que com o seu veneno o pode levar até às estrelas. Fala também com a
raposa que lhe ensina o significado da palavra cativar (que quer dizer criar laços).
Ele torna-se amigo da raposa, mas começa a sentir saudades da sua flor, porque
a viu nascer, crescer, regou-a, tapou-a da brisa do vento com um biombo e
protegeu-a do frio da noite com uma redoma de vidro. Apesar da saudade, ele
sentiu-se triste e enganado pela sua flor, que lhe tinha dito que ela era única
no mundo. Porém existiam milhares de flores iguais a ela.
Ele acabou por passar um ano no deserto com o aviador que estava a tentar
consertar uma avaria no seu avião.